Cheguei
ao aeroporto e fui embalar minhas malas, e é claro que todas elas tinham mais
peso que o permitido! Não precisei deixar nada para traz, mas minhas malas de
mão ficaram muito pesadas, e levei meu travesseiro e um casaco à tira colo.
Na
derradeira hora de “entrar” aquele aperto no coração, deixar as pessoas que
tornaram Portugal tão especial para mim... não saber quando vou revê-las! A
alegria de saber que em poucas horas estaria no Brasil... mistura louca de
sentimentos.
Entrei
para a revista de malas chorando, chorei a fila toda, não quis olhar as lojas
do free shop, encontrei meu portão de embarque, sentei e chorei. Chorei a
saudade, de tudo que fica em Portugal e de tudo que estava a minha espera no
Brasil. Chorei por deixar meus queridos amigos em Portugal e por reencontrar os
amigos de toda minha vida no Brasil! Não há explicação para a avalanche de
sentimentos contraditórios de uma partida como essas, queria voltar, mas queria
também ficar.
O
voo correu muito tranquilo, e apesar de ser muito chato ter de carregar o
travesseiro, ele fez a maior diferença para que eu tivesse mais conforto no
avião! Com a ajuda de um remedinho, dormi a maior parte do caminho. Só fiquei
acordada depois do café da manhã. E quando o comandante anunciou que em 10
minutos aterrissaríamos em Guarulhos, meu coração disparou, eu sentia as mãos
trêmulas, e já não continha as lágrimas! Logo depois do pouso fomos avisados:
“em São Paulo são 7:25h da manhã e esta um lindo dia de sol, com temperatura de
22ºC”, um viva para o calor!!! Só com o detalhe que eu estava vestida para
5ºC... Eu tinha uma roupa de verão na mala de mão, mas... eu deveria ter me
trocado no mini banheiro do avião, quase derreti com toda aquela roupa!
Depois
do desembarque vem aquela parte chata de esperar as malas e passar pela
alfândega, mas depois disso sem muitos corredores e quando eu menos esperava,
lá estava a porta de saída, com o coração disparado e muitas lágrimas nos
olhos, olhava ao redor procurando meus padrinhos, os únicos no Brasil que
sabiam da minha chegada, quando pude ver minha madrinha, larguei o carrinho e
corri ao encontro dela. Eu estava em casa.
Não,
eu não contei a ninguém sobre a minha chegada, então para cada pessoa querida
pude fazer uma pequena surpresa! Mas isso eu conto em outro post!
Novamente vc conseguiu me fazer chorar com essas suas partidas...e novamente imaginei como será a minha.
ResponderExcluirInfelizmente não conseguimos nos despedir... mas te desejo do fundo do coração tdo de bom e melhor q existe nesse mundo! Que todos os seus sonhos se realizem!
E quando for a Curitiba avisa!
Ahhh nao podia esquecer! Obrigada por tdo!!!
Mari, que delícia esse post! É muito louco mesmo, comigo foi a mesma choradeira e claro que chorei mais um pouquinho lendo isso aqui hahaha! Boa sorte na volta e espero ver você de novo em breve! Já estou com saudades. Beijo grande!
ResponderExcluirVoce conseguiu definir tudo que sentir ao voltar pro Brasil.
ResponderExcluirMas no meu caso fui a turismo.. Conheci um portugues.. Me apaixonei tao rapido.. E os dois meses la passaram tao rapido que eu nao queria voltar..
Tambem fiquei olhando tudo qando ia embora..
Ele chorou.. Eu chorei!
Foi tao ruim deixar ele e aquele país maravilhoso.
Mas agora quero voltar e pra estudar.
E nao tenho ideia de como fazer isso!! :/
Eliza Oliveira
Oi Elisa, já te respondi por e-mail
Excluir